Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Novela censurada por Collor ressurge na internet e levanta série de dúvidas; Folha de São Paulo

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'O Marajá', da TV Manchete, estava inédita desde 1993, e canal no YouTube que conseguiu fitas pode ter conexões com Brasília. Ilustração para reportagem sobre a novela 'O Marajá' - Carolina Daffara

No 30º aniversário do impeachment de Fernando Collor, paira o mistério sobre uma novela que retratava aquele episódio político e foi censurada no dia da estreia, em 1993. “O Marajá”, da extinta TV Manchete, com Julia Lemmertz e Alexandre Borges, se tornou então a única telenovela proibida em tempos democráticos na história do Brasil.

Dois acontecimentos recentes reavivaram esse trauma e são enigmáticos. Um deles foi a publicação no YouTube do primeiro capítulo da novela e de trechos do segundo, num total de quase uma hora de conteúdo. Até então a novela permanecia inédita, com só algumas cenas exibidas num documentário sobre o jornalista Fernando Barbosa Lima, que foi diretor da Manchete. O primeiro capítulo e os trechos do segundo foram postados em janeiro pelo Canal Memória, que resgata conteúdos raros da televisão.

Não há clareza sobre a origem do material, e as descrições dos vídeos afirmam apenas que foi recuperado em 2014 no acervo de um ator que trabalhou na novela. “Preferimos preservar sua identidade”, diz o texto postado pelo canal, que também afirma ter encontrado quatro fitas da novela, numeradas em sequência, sem o nome da obra e apenas com uma etiqueta em que está escrito “Finalizado”.

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