Porto Alegre, sábado, 27 de abril de 2024
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Na prisão, Sérgio Cabral tem mordomias, como acesso a celular e gastos de R$ 1500 em app de comida; O Globo

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Ex-governador nega, mas será transferido de prisão. Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, quando foi preso pela Lava-Jato Foto: Theo Marques / Agência O Globo

Toalhas bordadas com nome de Sérgio Cabral, talheres de inox e prateleira com fundo falso para guardar celular são só algumas das irregularidades encontradas na cela do ex-governador no batalhão especial Prisional, o BEP. Em uma inspeção na unidade prisional da Polícia Militar, em imagens obtidas pelo “Fantástico”, da TV Globo, fiscais encontraram uma sacola que teria como destinatários Cabral e o Coronal Claúdio Luiz de Oliveira, condenado pela morte da juíza Patrícia Acioli. Nela hava celulares, R$ 4 mil em espécie, cigarros de maconha e até notas fiscais de um banquete de comida árabe (com esfihas, kafta e lentilha no cardápio), de R$ 1,5 mil, pedido por um app de comida.

— Achamos condições diferentes do que se espera para uma pessoa que está presa, não é? Quando os fiscais entraram na galeria, eu vi que havia uma porta ao lado. E antes de eu entrar eu vi esse policial que é preso recebendo uma sacola verde. Quando ele me viu, ele ficou sem ação e jogou a sacola por cima da cerca. Acho que ele se assustou e não jogou com tanta força e os objetos caíram dentro da unidade. E ao lado dessa área onde se encontrava esse policial, nós vimos nas filmagens que só se encontravam o senhor Sergio Cabral e o Cel. Claudio. Então daí, há um indício de que esse material fosse deles — diz Marcelo Rubioli, juíz da vara de execuções penais.

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