A mudança de comando no Ministério de Minas e Energia — com a saída de Bento Albuquerque e a chegada de Adolfo Sachsida — dividiu opiniões no Congresso. Enquanto a base do governo classificou a troca como natural, integrantes da oposição avaliaram o movimento como uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro (PL) de desviar o foco de sua responsabilidade sobre a alta de preços dos combustíveis.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) definiu a mudança como “manobra pirotécnica”. Na avaliação do parlamentar, a demissão de Bento Albuquerque é “mais um capítulo de uma novela” em que Bolsonaro acena à sua base de apoiadores. “Ele fez um gesto para os caminhoneiros e seu eleitorado na tentativa de demonstrar que está lutando contra as altas nos preços, demitindo, primeiro, o presidente da Petrobras, e, agora, o ministro de Minas e Energia, quando a única solução para o problema é a demissão do próprio presidente da República”, alfinetou.
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