Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Mesmo com redução nos assaltos no transporte coletivo de Porto Alegre, passageiros ainda se sentem inseguros; Jornal do Comércio

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Entre janeiro e março de 2021, foram registrados 30 assaltos em ônibus em Porto Alegre LUIZA PRADO/JC

 

 

Ônibus lotados, com poucos horários e sentimento de insegurança. É assim que os passageiros de Porto Alegre encontram o transporte coletivo na hora de sair ou voltar para casa, mesmo com a queda de 33% no número de assaltos a ônibus em 2022. Neste ano, entre janeiro e março, foram 20 ocorrências – em comparação com o mesmo período de 2021, quando ocorreram 30. Os dados, dos consórcios e da Carris, foram divulgados na reunião do Fórum do Transporte Seguro, em abril.

Contar com a sorte deixou de ser uma exceção e passou a ser uma realidade que mascara os números contabilizados. Embora, de fato, haja uma redução em assaltos, tanto quem aguarda o ônibus por mais de meia hora nas paradas ou quem permanece dentro do transporte coletivo em viagens curtas e longas, permanece com medo.

“O ônibus está sempre cheio e desorganizado, não tem ninguém para garantir a segurança”, relata o frentista Lucas Martins, de 22 anos. “Não tem segurança, na verdade. A segurança que tem é dar a sorte de ter algum brigadiano no ônibus ou alguém mal encarado que as pessoas conhecem, mas não tem segurança nenhuma, tanto para os motoristas quanto para os passageiros”, acrescenta.

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