Estimulados pelas boas perspectivas de exportação e pela necessidade de compensar as perdas contabilizadas com a safra de verão devido à estiagem, produtores iniciam nesta semana a semeadura do trigo em algumas regiões do Rio Grande do Sul. Mesmo com as limitações de crédito, a expectativa é que as altas cotações do cereal e a demanda internacional levem a uma expansão da área cultivada no Estado, que no ano passado chegou a 1,17 milhão de hectares, de acordo com dados da Emater-Ascar/RS.
Segundo o diretor executivo da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (FecoAgro-RS), Sergio Feltraco, o plantio do trigo deve começar pelos municípios do noroeste gaúcho, como Santa Rosa, e pela região das Missões – as áreas de soja e milho que sofreram os maiores impactos da estiagem no verão. A Rede Técnica Cooperativa (RTC), que reúne 30 cooperativas associadas à CCGL, divulgará na próxima semana uma nova estimativa de plantio em sua região de abrangência para a safra 2022 – no levantamento anterior, em abril, a projeção era de expansão de 12,1% nas lavouras. “Temos informação, com produtores de sementes, de que há no Rio Grande do Sul disponibilidade suficiente para aumento de até 25% na área”, diz Feltraco.
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