A valorização internacional dos grãos continua impulsionando a produção de máquinas e equipamentos destinados ao campo. Os bons preços no mercado interno e principalmente externo, somado ao dólar alto, garantiram capitalização para a maioria dos produtores.
Apesar de o Rio Grande do Sul ter convivido com estiagens – principalmente na virada de 2021 para 2022, quando o Estado presenciou uma de seus piores secas na história recente, que resultou em perdas bilionárias dentro e fora da porteira – o Brasil vive há dois anos safras cheia e colheitas recordes.
Estes múltiplos fatores permitiram que os agricultores reinvestissem em suas fazendas, modernizando sua produção e renovando frotas de máquinas por modelos mais eficientes e tecnológicos.
O resultado foi concreto: somente na área de máquinas agrícolas, durante o primeiro trimestre do ano, houve crescimento de 65,1% nas exportações em comparação ao mesmo período de 2021. A receita líquida da indústria nacional de máquinas e equipamentos, entre todos os setores, subiu 21,6% no acumulado dos 12 meses de 2021. As vendas internas e exportações ultrapassaram os R$ 222 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
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