Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Cheque em branco de Lula contra Bolsonaro não dura até outubro, por Malu Gaspar/O Globo

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Lula (PT) discursa ao lado de Geraldo Alckmin (PSB), seu futuro companheiro de chapa, em encontro com movimentos sociais | Nelson Almeida/AFP

 

 

Os resultados da última pesquisa Datafolha produziram efeitos importantes sobre a corrida eleitoral. Um deles foi a desorientação do núcleo político de Jair Bolsonaro.

Antes de o levantamento mostrar que, se as eleições fossem hoje, Luiz Inácio Lula da Silva poderia ganhar no primeiro turno, Ciro Nogueira, Arthur Lira e Paulo Guedes marchavam juntos para trocar a direção da Petrobras, estabelecer um teto para o ICMS dos combustíveis e ter uma desculpa para dizer, nos palanques, que fizeram todo o possível para derrubar a inflação.

Nos bastidores, Guedes comemorava a adesão dos chefes do Congresso a sua proposta de lidar com a crise sem ter de recorrer a subsídios do Tesouro. Veio o Datafolha, e o jogo virou. Lira, Nogueira e outros líderes do Centrão agora informam que a estratégia do ministro da Economia está errada e que, se ele continuar nessa toada, acabará ajudando a eleger Lula.

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