A agenda econômica liberal do governo Jair Bolsonaro (PL) encontrou no Legislativo uma oposição reduzida e que precisou se aliar a partidos de centro e centro-direita para barrar propostas consideradas mais controversas ou aprovar medidas mais generosas para a população de menor renda.
Sob uma correlação de forças desfavorável para os opositores, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) conseguiu aprovar uma reforma da Previdência mais robusta, com uma idade mínima de aposentadoria, e a capitalização da Eletrobras, que vai transferir o controle da empresa para as mãos da iniciativa privada.
O governo também conseguiu congelar, por dois anos (2020 e 2021), os salários de servidores públicos como contrapartida ao socorro bilionário a estados e municípios devido à pandemia de Covid-19.
Por outro lado, as legendas contrárias ao governo foram bem-sucedidas em segurar mudanças como o corte no valor do BPC (Benefício de Prestação Continuada), ajuda de um salário mínimo (R$ 1.212) paga a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
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