Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Sob risco de fiasco e pressão de China e Rússia, EUA tentam mostrar força com Cúpula das Américas; BBC

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CRÉDITO,EPA

 

 

Depois de passar semanas diante do temor de protagonizar um fiasco e de ameaças de boicote, o governo do americano Joe Biden chega à 9ª edição da Cúpula das Américas, em Los Angeles, com a expectativa de fazer do evento uma virada na política internacional dos Estados Unidos, apesar das baixas e polêmicas entre os participantes.

Os americanos veem o evento como uma oportunidade para “construir uma nova agenda e um novo entendimento do que é importante para o continente americano hoje”, afirmou à BBC News Brasil o ex-embaixador dos EUA para o Brasil Thomas Shannon.

Mas não só. Diante da competição com a China por influência na área e da tensão com a Rússia, em meio à Guerra da Ucrânia, a Cúpula representa para os americanos a chance de unir o continente em torno da liderança do democrata Biden, que proporá ao menos cinco declarações conjuntas a seus pares, com políticas e planos para temas como conservação ambiental, mudanças climáticas, democracia e resiliência à pandemia. Migração e fortalecimento de cadeias de produção e suprimentos também estarão na mesa.

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