Nas conversas fechadas com aliados, Luiz Inácio Lula da Silva ainda tem avaliado que não é necessário, por enquanto, fazer uma sinalização de impacto ao mercado financeiro na linha da Carta aos Brasileiros – que, aliás, completa 20 anos nesta semana.
Para o ex-presidente, a situação agora é muito diferente da época em que disputou as eleições pela primeira vez. Sempre que o perguntam sobre as desconfianças do mercado financeiro, Lula fala que já mostrou que preza a responsabilidade fiscal.
Mas o ex-presidente guardou um trunfo para demonstrar boa vontade à Faria Lima, quando julgar que é preciso: a autonomia do Banco Central, aprovada no ano passado pelo Congresso.
O PT votou contra a autonomia, mantendo uma posição histórica. Na ocasião, a presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que “a medida afasta o Estado das principais decisões econômicas do país e sujeita o Banco Central aos “desejos do mercado”.
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