Após mais de 10 anos de trabalho, os egressos da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) lançaram, no fim de maio, o Fundo Amanhã. O objetivo é financiar projetos de impacto entre alunos, ex-alunos e empresas, com a expectativa de atingir cinco mil alunos nos próximos três anos.
O fundo terá como base o endowment, modelo bastante popular nos Estados Unidos e que começa a ganhar força no Brasil. Na prática, o sistema funciona da seguinte maneira: os recursos, que são doados principalmente por ex-alunos, são aplicados no mercado financeiro e os projetos acabam sendo financiados somente por meio dos rendimentos do valor investido. Por ser uma instituição educacional, trata-se de um patrimônio de duração perpétua.
Para dar uma resposta em um espaço mais curto de tempo, os ex-alunos da Escola de Administração da Ufrgs, porém, resolveram fazer algumas adaptações ao modelo. “Juntamos um grupo de doadores, que estamos chamando de doadores fundadores, que permitiu que utilizássemos não apenas os rendimentos, mas parte do valor doado para financiar os projetos, visando uma entrega maior de resultados”, explica o diretor de captação do Fundo Amanhã, Luan Spencer. Nomes como William Ling, Frederico Gerdau Johannpeter, Mathias Renner e Otelmo Drebes estão entre os doadores fundadores.
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