Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Lula e Bolsonaro não comparecem a sabatinas e geram questionamentos, por Taísa Medeiros e Victor Correia/Correio Braziliense

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O não comparecimento dos dois principais postulantes ao Palácio do Planalto a sabatinas gera o questionamento se os líderes nas intenções de voto estarão presentes nos debates. Para especialistas, quem perde é o eleitor (crédito: Reprodução)

 

 

A ausência dos dois principais candidatos ao pleito de outubro deste ano nas sabatinas acendeu um alerta em analistas e demais candidatos à Presidência da República. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, não compareceram à sabatina promovida pelo Correio, no último dia 31 de maio, nem às demais, anunciadas por outros veículos da imprensa. O questionamento que surge, então, é se essa será uma estratégia dos líderes das pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2022, evitando assim, o desgaste de imagem.

Apesar de estarem em lados opostos na polarização, o petista e o atual presidente acabam utilizando estratégias semelhantes para manterem-se com boa performance nas pesquisas. A tática não é nova: em 1989, Fernando Collor de Mello não participou dos debates no primeiro turno. Em 1998, o então candidato Fernando Henrique Cardoso também se ausentou. Em 2006, o próprio presidente Lula, candidato à reeleição, não registrou presença nos debates do primeiro turno. E, mais recentemente, o então deputado Jair Bolsonaro ausentou-se dos debates no segundo turno, em 2018, sob a desculpa de que estava se recuperando da facada que levara durante a campanha, no interior de Minas Gerais. Foi a primeira vez na história que não houve debate entre os candidatos que disputaram o segundo turno.

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