O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) divulgou uma nota que instaurou pedido de análise da conduta da juíza Joana Ribeiro Zimmer. Em reportagem do site The Intercept Brasil, a magistrada foi acusada de induzir uma menina de 11 anos, vítima de estupro, a desistir de um aborto legal.
A publicação mostrou que a menina foi acompanhada pela mãe ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago para realizar o aborto com 22 semanas e dois dias. As regras do local, no entanto, só permitiam o procedimento até a 20ª semana e, por isso, foi exigido uma autorização judicial.
A juíza Joana Ribeiro Zimmer, em audiência, afirmou que a liberação do aborto seria “uma autorização para homicídio” e pediu para a menina de 11 “esperar um pouco”.
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