Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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Congresso cogita até dobrar taxa sobre rendimento líquido da Petrobras, por Victor Fuzeira/Metrópoles

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Deputados avaliam alternativas frente ao novo aumento nos combustíveis anunciado pela estatal. Pressão governista sobre a empresa é intensa. Igo Estrela/Metrópoles

 

 

Mal havia concluído a votação de nova medida para conter a alta dos combustíveis – o teto das alíquotas de ICMS, um imposto estadual –, o Congresso Nacional foi surpreendido por um novo anúncio de aumento de preços pela Petrobras. A decisão da estatal de repassar a alta nos preços internacionais dos combustíveis ao valor cobrado às distribuidoras no Brasil inflamou senadores e deputados, principalmente os aliados ao governo Jair Bolsonaro, e abriu uma corrida para se achar soluções mais rígidas e imediatas para obrigar a empresa a segurar – mesmo que artificialmente – a escalada dos preços de gasolina, diesel e gás de cozinha.

Tão logo houve o anúncio do novo aumento, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi às redes sociais comunicar que convocaria líderes das bancadas da Casa para discutir uma alternativa frente aos sucessivos crescimentos no preço dos combustíveis. No leque, surgiram desde a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) até a possibilidade de dobrar o imposto sobre o rendimento líquido da empresa.

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