Apesar dos questionamentos sobre compatibilidade com a Lei das Estatais, a nomeação de Caio Paes de Andrade à presidência da Petrobras foi aprovada pelo comitê responsável por analisar os currículos de indicados a cargo de chefia na empresa.
Sua posse agora depende de aval do conselho de administração da companhia, que se reúne de forma extraordinária para debater o tema na próxima segunda-feira (27). Após a reunião desta sexta (24), os petroleiros afirmaram que vão à Justiça tentar impedir a nomeação.
Em comunicado, a Petrobras diz que a decisão foi por maioria, mas não dá detalhes sobre a votação. A Folha apurou que o presidente do comitê, Francisco Petros, foi o único dos quatro membros a votar contra a indicação.
Petros representa acionistas minoritários no conselho de administração da companhia. Além dele, o chamado de Comitê de Elegibilidade é formado pelo conselheiro Luiz Henrique Caroli, indicado pelo governo ao cargo, e pelos membros externos Ana Silvia Matte e Tales Bronzato.
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