Porto Alegre, sexta, 26 de abril de 2024
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Desembargador diz que não houve ofensa sexista de Bolsonaro a jornalista; O Estado de São Paulo

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Presidente afirmou, em 2020, que repórter da Folha de S. Paulo ‘queria um furo’; julgamento será retomado na quarta-feira. O presidente Jair Bolsonaro; até o momento, dois juízes votaram a favor da repórter Foto:

 

 

O desembargador Salles Rossi, da 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acatou manifestação da defesa de Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, 24, e considerou, em votação, que o presidente não foi sexista ou “ofendeu a honra” da jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo. Em fevereiro de 2020, o presidente disse que Patrícia “queria um furo”. “Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”, disse a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

O voto se deu em meio ao julgamento em segunda instância de um processo movido pela jornalista por danos morais contra o presidente. Os magistrados avaliaram um recurso da defesa do presidente e também de Patrícia, após Bolsonaro ser condenado em primeira instância pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara Civil de São Paulo, a pagar R$ 20 mil por danos morais.

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