Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Vigilância Colaborativa expande e ganha adesão de mais bairros em Porto Alegre

Detalhes Notícia

Comprovada a eficiência e a eficácia do Modelo Colaborativo (V.C.), o sistema de vigilância se expande para além do bairro Auxiliadora – marco zero do projeto – e ganha adesão de mais quatro bairros: Centro Histórico, Moinhos de Vento, Mont’Serrat e Higienópolis. E marcando essa fase, a AMA (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Auxiliadora) e representantes dos bairros, irão inaugurar o início da operação da V.C. no Centro Histórico.

O Evento será:
Data: 28 de junho de 2022, às 14h30min
Local: Catedral Metropolitana de Porto Alegre, Rua Duque de Caxias, 1047 – Centro Histórico, POA-RS.

Segundo o padre Rogério Luís Flôres, responsável pela Catedral Metropolitana de Porto Alegre e representante da Associação de Moradores do Centro Histórico, desde o início de março estavam em negociações para o bairro participar do projeto de cercamento eletrônico. “A ideia é muito simples, visa transformar nossos bairros em zonas de segurança, ou seja, bairros mais seguros para os familiares, vizinhos, amigos e clientes. E por fim agora, chegou a vez do Centro Histórico”, festeja o padre Rogério. Da mesma forma que o empresário Raul Castelhano, dono da tradicional
Confeitaria Sabor de Luna do bairro Mont’Serrat, endossa o modelo. Ele acredita no poder da micropolítica de engajamento de comerciantes e moradores. “Planos de ação como este podem inspirar a comunidade a aderir à vigilância colaborativa em outros bairros, deixando nossa cidade muito mais segura”, afirma Castelhano. Para ele, o objetivo é proporcionar maior segurança à comunidade e estimular a circulação de moradores, visitantes e clientes.

Lançado em fevereiro deste ano pela AMA (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Auxiliadora), a Vigilância Colaborativa, que conta com o apoio das corporações policiais – Brigada Militar e Polícia Civil – além da Prefeitura de Porto Alegre, vem cumprindo seu objetivo e os moradores do Bairro Auxiliadora começam a vivenciar a redução da incidência de crimes comuns na região, como furtos, roubos e assaltos. “Pelo que me chega de informações da vizinhança, a eficácia do modelo vem se provando quando, nitidamente, é observada uma diminuição das ocorrências
nas áreas com câmeras da Vigilância Colaborativa no nosso bairro”, pondera Fernando Callegari, síndico de condomínio Esplanada dos Moinhos, parceiro desde a fase inicial do projeto.
A Vigilância Colaborativa é um modelo de parceria Público-Privada inédita no Brasil, que propõe um formato em que as associações de moradores realizam a gestão comunitária da parceria com a
iniciativa privada e oferecem o serviço em colaboração ao poder público, embasada no Termo de Cooperação Nº 171/2017 (que estabelece na Cláusula Quarta;Das Obrigações: 4.1.5.: Estabelecer parcerias com órgãos, entidades e organizações da sociedade civil visando ao aprimoramento da segurança pública).

O equipamento utilizado, chamado de Astro 4.0, criado pelo engenheiro e especialista em segurança, David Nahon. “A ideia do sistema é simples e a sua maior inspiração veio da experiência que tenho em redução de eventos (crimes) em grandes projetos, aliado a isso temos exemplos de bairros e de outras cidades no mundo que adotaram com suas particularidades soluções parecidas, que envolvem câmeras para auxiliar na resolução de crime”, explica David Nahon.

Ele conta que, entre a fase de pensar e construção foram uns 6 meses, e tendo o apoio da empresa ProteRisco com larga experiência em desenvolver as ideias, acelerou bastante o prazo. “Mas quando se fala em tecnologia sempre temos coisas novas e estamos sempre buscando aprimorar o projeto”, adianta Nahon.

Segundo o presidente da AMA, o cidadão tem todo o direito de buscar alternativas que corroborem com a sua segurança. “Conseguimos o apoio das autoridades de segurança pública tanto do Município como do Estado porque o objetivo não é concorrer ou fazer o papel de ‘polícia’, mas de colaborar por meio da vigilância no interior dos bairros, com comunicação imediata das ocorrências às forças policiais”, explica Corrêa. E por essa razão a Vigilância Colaborativa conta com o apoio de outras associações de bairros para a sua implementação. Caso do bairro Moinhos de Vento. E um exemplo é o apoio do clube ícone do bairro.

O Leopoldina Juvenil aderiu a ideia da Vigilância Colaborativa e está apoiando em 100% a implantação das câmeras pelas ruas do bairro Moinhos de Vento. “Apoiar a sociedade civil e o poder público em ações voltadas à segurança da nossa cidade é motivo de orgulho para nós, do Juvenil. Como um clube que proporciona momentos de bem-estar aos seus frequentadores, temos a missão de ampliar essa mobilização para a região que nos abriga há mais de um século com tanto carinho”, destaca o presidente da Associação Leopoldina Juvenil, Alberto Jerônimo Guerra Neto. Para ele, o arredor do clube irá inaugurar a Vigilância Colaborativa com a assinatura da Associação dos Moradores e Comerciantes do Moinhos de Vento. A adesão dos bairros de Porto Alegre vem acontecendo de forma gradual e sistemática. “Queremos que o ASTRO 4.0 colabore de forma efetiva com as forças policiais para tornar os bairros da Capital Gaúcha mais seguros, com vigilância colaborativa ativa e responsiva”, destaca o presidente da AMA.

NOVIDADE NA TECNOLOGIA DO SISTEMA DE MONITORAMENTO ASTRO 4.0

Agora além das câmeras, o Sistema conta com o App Vigilância Colaborativa (https://on-bubble.com/astrovigilancia) desenvolvido para dar ainda mais agilidade à informação às forças policiais das ocorrências nos bairros que implantaram o sistema. O aplicativo funciona de forma simples, de fácil manipulação e totalmente intuitivo. “Com o passo a passo para cadastramento do Manual de Instruções, os moradores e comerciantes passam a ter, na palma da mão, informações para melhor experiência com o ASTRO 4.0, além de aumentar a percepção de segurança no bairro”, salienta

João Volino Corrêa, presidente da AMA.

E COMO FUNCIONA O SISTEMA DE VIGILÂNCIA COLABORATIVA?

A Vigilância Colaborativa faz a cobertura visual 24 horas das áreas públicas, desde o alinhamento dos condomínios e comércios às áreas de calçadas, ruas, canteiros e servidões; onde predominam as ocorrências. O sistema conta com um equipamento chamado Astro 4.0, composto por uma caixa de metal com internet própria, duas câmeras de alta resolução e alcance de até 50 metros para captação das imagens que, diante do alerta de Atividade Suspeita ou Ocorrência feito pela vítima, morador ou transeunte pelo aplicativo, são capturadas via geolocalização pela empresa
parceira, para envio direto à Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal.

Agora, para viabilizar o projeto está mais fácil. Com a chegada do 5G, a conexão não é mais um gargalo para o projeto. “A solução tem diversos componentes de vários fabricantes, apesar de todas estas fábricas estarem no Brasil, alguns componentes são fabricados fora do país”, explica o criador do Astro 4.0, David Nahon.

SOBRE ASTRO 4.0 – Acesse: https://astromonitoramento.com.br