Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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Antes de ser bolsonarista raiz, Pedro Guimarães tentava a ajuda de Palocci para fazer negócios, por Lauro Jardim/O Globo

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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em voo da comitiva presidencial para evento da ONU, em Nova York O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em voo da comitiva presidencial para evento da ONU, em Nova York | Foto: reprodução Instagram Michelle Bolsonaro

 

 

Pedro Guimarães era o bolsonarista mais inflamado entre todos os dirigentes de estatais enquanto esteve presidindo a Caixa.

Sua devoção ao ideário do chefe — em declarações públicas, reuniões ministeriais ou participações nas lives do presidente — fazia dele um bolsonarista raiz exemplar.

Nem sempre foi assim, porém.

Durante o governo Dilma, Guimarães, então executivo do Banco Brasil Plural (hoje Genial), procurava a ajuda de um consultor que abria todas as portas nos arraiais petistas, o Antonio Palocci. Entre 2012 e 2013, já na condição de ex-ministro demitdo depois de um escândalo, Palocci atuava livre, leve e solto em sua consultoria, a Projeto.

Essa relação fica explícita em diálogos (via SMS ou WhatsApp) que apareceram quando o celular do sogro de Pedro Guimarães, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, foi apreendido pela PF numa das fases da Lava-Jato.

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