Porto Alegre, domingo, 05 de maio de 2024
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Seca deve causar maior impacto na economia gaúcha no segundo trimestre, por Diego Nuñez/Jornal do Comércio

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No 2º trimestre é contabilizada a maior parcela da produção de soja no cálculo do PIB gaúcho FELIPE DALLA VALE/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

O impacto da estiagem na agropecuária gaúcha deve ser observado com ainda mais força nos indicadores do segundo trimestre de 2022. Somado à continuidade de questões como os efeitos da guerra na Ucrânia e da pandemia de Covid-19, além da alta na inflação e a perspectiva de baixo crescimento econômico no País, são fatores que colaboram para a manutenção do cenário desafiador para a economia do Rio Grande do Sul nos próximos meses.

Na indústria de transformação, a mais significativa da economia do Estado, a tendência é para a continuidade do ritmo lento de crescimento nos próximos meses, reflexo das perdas na agropecuária e do baixo dinamismo da economia nacional e internacional. O Comércio, principal segmento do setor de Serviços, também deve ser afetado pelas mesmas questões apontadas para a indústria de transformação.

“É sabido que, no interior do Estado principalmente, o desempenho das vendas do comércio está relacionado com o comportamento do setor primário. Com a estiagem, o impacto no comércio será negativo e as questões macroeconômicas também terão efeito negativo, principalmente as ligadas ao aumento de preços e ao encarecimento do crédito via elevação dos juros”, destaca a pesquisadora Vanessa Sulzbach, chefe da Divisão de Análise Econômica do DEE/SPGG, responsável pela elaboração do PIB.

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