Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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Dois terços dos processos por assédio sexual na administração federal terminam sem punição, por Idiana Tomazelli/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Levantamento da CGU inclui processos concluídos entre 2008 e junho de 2022; especialistas falam em subnotificação. Protesto contra as denúncias de assédio contra Pedro Guimarães, agora ex-presidente da Caixa - Gabriela Biló - 29.jun.2022/Folhapress

 

 

Dois em cada três processos de investigação por assédio sexual na administração pública federal terminaram sem qualquer penalidade, segundo dados fornecidos pela CGU (Controladoria-Geral da União) a pedido da Folha.

De 2008 até junho de 2022, foram instaurados 905 processos correcionais para apurar casos de assédio sexual, dos quais 633 foram concluídos e outros 272 ainda estão em andamento.

Entre as investigações já finalizadas, 432 chegaram ao fim sem punição, o que representa 65,7% do total. As demais resultaram em advertência (41), suspensão (90) ou demissão (95) do agressor.

A soma de penalidades (incluindo sua ausência) é maior que o total de processos porque em algumas apurações havia o envolvimento de mais de um agente público.

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