Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Rússia participa de reunião ministerial do G20 que será dominada pelo conflito na Ucrânia; RFI

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O chanceler brasileiro, Carlos França, se encontra com seu homólogo indonésio, Retno Marsudi, durante reunião bilateral antes da reunião de chanceleres do G20 em Nusa Dua, Bali, Indonésia, quinta-feira, 7 de julho de 2022. Dita Alangkara/Pool via REUTERS REUTERS - POOL

 

 

A guerra na Ucrânia e suas consequências estão no centro de um encontro de dois dias dos ministros das Relações Exteriores do G20, que começa nesta quinta-feira (7), na ilha de Bali, na Indonésia. Pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, participará das discussões e deve criticar as sanções econômicas impostas pelos ocidentais em decorrência do conflito.

Nesta quinta-feira (7), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou com o seu colega russo. Os dois ministros conversaram e apertaram as mãos, de acordo com fotos divulgadas da reunião. Eles ressaltaram a importância do G20 e discutiram sobre o que Moscou descreve como uma “operação militar especial” na Ucrânia. “Ambas as partes enfatizaram a natureza inaceitável das sanções unilaterais adotadas contra a Rússia”, segundo comunicado do ministério russo.

Pequim mantém boas relações com a Rússia desde o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro, apesar dos esforços dos países ocidentais para isolar política e economicamente o regime de Vladimir Putin. A China, que se recusa a condenar a invasão russa da Ucrânia, foi acusada de proteger o Kremlin ao se manifestar contra as sanções ocidentais e remessas de armas para Kiev.

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