O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o “Chorão”, divulgou nota, ontem, criticando o auxílio-caminhoneiro sugerido pelo governo federal na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios. Para o dirigente, “mil reais não resolvem o problema dos caminhoneiros autônomos”. Ele ainda qualificou o auxílio como “afronta à inteligência” da categoria e “tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão, que é o seu voto”.
Chorão ressaltou que “caminhoneiro não é burro e sabe fazer conta”. O auxílio de R$ 1 mil daria para colocar 133 litros de óleo diesel no tanque, com o litro, “sendo otimista”, a R$ 7,50. Ele detalhou que a maioria dos caminhoneiros autônomos tem veículos antigos, que fazem, no máximo, 2km por litro do combustível. “Com a PEC da esmola, os caminhoneiros, conseguem rodar 266km. É uma falta de respeito”, reforçou.
O presidente da Abrava indagou, também no comunicado, como esse dinheiro será entregue aos caminhoneiros autônomos e reforçou o pedido a respeito de se divulgar o real tamanho do estoque de óleo diesel no país. “E qual a previsibilidade de aumentos de combustíveis (diesel, gasolina, gás) em face do aumento do dólar?”, citou. “Lembrando que mudou o presidente da Petrobras, mas o PPI (preço dos combustíveis conforme a paridade de importação) continua firme e forte”, criticou.
Leia mais no Correio Braziliense