“Credibilidade, previsibilidade e estabilidade.” Essas são as “três palavras mágicas para governar”, segundo Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), que lidera as pesquisas para eleição à presidência, em uma disputa polarizada com o atual presidente Jair Bolsonaro, concedeu a segunda grande entrevista sobre a corrida eleitoral de 2022 ao Financial Times, um jornal estrangeiro. Em maio, também havia falado com a Time, revista americana da qual foi capa na ocasião, com o título “Lula, segundo ato”.
A matéria no veículo internacional aponta que Lula quer ser visto como uma aposta de “segurança”. É simbólica a escolha de Lula para suas primeiras entrevistas, ainda que sua fala continue vaga sobre planos mais detalhados para o país. O investidor estrangeiro foi o primeiro a mostrar que não tinha medo de uma nova gestão do ex-presidente. E Lula, relembrando suas gestões anteriores, falou de tudo que se tornou mainstream após a pandemia, colocando-se como uma antítese ao seu opositor: defender a Amazônia e melhorar as condições de vida da população.
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