Coordenador substituto da Comissão de Promoção da Igualdade Racial do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o juiz Fábio Francisco Esteves afirma que as medidas já adotadas para fortalecer candidaturas de pessoas negras são necessárias, mas não suficientes para mudar o cenário desigual que existe hoje.
O próximo passo é adotar cotas raciais, diz Esteves, que é juiz auxiliar da presidência do TSE.
“Se quisermos corrigir a distorção que vemos no Parlamento, em algum momento vamos ter que reservar um percentual de candidaturas negras, não de vagas no Congresso”, afirma.
A distorção a que ele se refere é evidente. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, entre os 513 parlamentares eleitos em 2018, há 124 registrados como negros, classificação que inclui pretos e pardos.
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