Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Professores dos EUA se armam cada vez mais para se proteger de ataques em escolas; O Estado de São Paulo

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Em Ohio, nova lei exige apenas 24 horas de treinamento para funcionários de escola portarem armas; estratégia é criticada por democratas, associações de policiais e sindicatos de educadores Continua após a publicidade. Mandi, professora de uma escola rural em Ohio, treina tiro para poder estar armada dentro da escola; ela diz que teme massacres no seu local de trabalho

 

 

Mandi, professora de jardim de infância em Ohio, já havia feito o que podia para proteger sua sala de aula de um atirador. Ela colocou uma estante perto da porta, para o caso de ser preciso fazer uma barricada. Em um balde, guardava suprimentos de emergência dados pelo distrito escolar: inseticida em spray, para jogar na cara de um agressor, e uma meia cheia de objetos pesados para usar contra um invasor.

Mas depois que 19 crianças e dois professores foram assassinados em Uvalde, Texas, ela sentia um desespero cada vez maior. A escola onde trabalha fica em um prédio antigo, sem fechaduras automáticas nas portas ou polícia no campus. “Nós nos sentimos desamparados”, disse ela. “Isso não é suficiente.”

Ela decidiu que precisava de algo muito mais poderoso: uma pistola 9 milímetros. Então se inscreveu em um treinamento para poder levar uma arma na escola. Como outros nesta reportagem, ela pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome, em razão da regras do distrito escolar que limitam as informações sobre funcionários portando armas de fogo.

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