Mandi, professora de jardim de infância em Ohio, já havia feito o que podia para proteger sua sala de aula de um atirador. Ela colocou uma estante perto da porta, para o caso de ser preciso fazer uma barricada. Em um balde, guardava suprimentos de emergência dados pelo distrito escolar: inseticida em spray, para jogar na cara de um agressor, e uma meia cheia de objetos pesados para usar contra um invasor.
Mas depois que 19 crianças e dois professores foram assassinados em Uvalde, Texas, ela sentia um desespero cada vez maior. A escola onde trabalha fica em um prédio antigo, sem fechaduras automáticas nas portas ou polícia no campus. “Nós nos sentimos desamparados”, disse ela. “Isso não é suficiente.”
Ela decidiu que precisava de algo muito mais poderoso: uma pistola 9 milímetros. Então se inscreveu em um treinamento para poder levar uma arma na escola. Como outros nesta reportagem, ela pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome, em razão da regras do distrito escolar que limitam as informações sobre funcionários portando armas de fogo.
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