A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), após um ano de planejamento e, também, a partir da troca da reitoria, anunciou o seu novo plano estratégico para enfrentar a crise financeira. De 2015 até os dias atuais, as universidades comunitárias tiveram uma redução média em torno de 35% a 38% no número de acadêmicos matriculados e, com isso, passaram a enfrentar dificuldades para manter economicamente cursos de pós-graduação. A partir deste cenário, a Unisinos, há uma semana, tomou a decisão de descontinuar 12 programas de pós-graduação, o que gerou repercussão.
De acordo com o pró-reitor de Administração da Unisinos, Luiz Felipe Vallandro, ao longo dos últimos anos e, em especial, a partir de 2015, muitas questões no cenário educacional foram se modificando, como por exemplo, a redução nos financiamentos para pesquisa, desenvolvimento e inovação. “O financiamento educacional, principalmente para alunos da graduação começou a se tornar mais restritivo, e várias outras questões no cenário educacional também foram mudando”, explica.
Conforme o pró-reitor de Administração, houve um desequilíbrio nesta balança, ou seja, são os alunos da graduação que realmente dão o suporte financeiro dentro da instituição para bancar o ensino da pós-graduação, lembrando que uma pequena parte é apoiado via bolsa. Outro ponto de destaque, segundo Vallandro, é a perda de poder aquisitivo dos acadêmicos. Ele acrescenta que neste contexto vivido pelo ensino superior brasileiro em geral e na Unisinos em particular houve um grande impacto, principalmente com a pandemia.
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