Os criminosos perceberam que o telefone celular é uma “janela” fundamental para a vida digital das pessoas: os dispositivos não apenas carregam os apps mais usados, mas também são peça fundamental na linha para a confirmação de operações financeiras. É o celular que o consumidor recebe mensagens SMS, e-mails e mensagens de confirmação que costumam dar acesso a serviços e transações. Fabiana Saenz, da Zetta (associação que reúne os bancos digitais nacionais), admite que o roubo físico de aparelhos dificulta a ação das instituições financeiras.
A situação é complexa, e os bancos têm optado por classificar a questão como uma questão de segurança pública. Embora digam que façam investimentos em áreas como biometria, inteligência artificial e análise comportamental, as instituições atribuem a epidemia das fraudes a um “problema de segurança pública” e à baixa educação digital das pessoas, o que teria sido agravado com a expansão da base de usuários. “A maioria das fraudes ocorre por meio de engenharia social”, diz Bruno Magrani, diretor de relações institucionais do Nubank.
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