Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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Primeiro debate no RS reúne oito candidatos ao Piratini, por Caren Mello/Jornal do Comércio

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Pautas locais e candidaturas ao Planalto foram levadas para o estúdio DIVULGAÇÃO/JC

 

 

O Grupo Bandeirantes de Comunicação promoveu, na noite deste domingo (7), o primeiro debate entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul no pleito de 2022. No estúdio, oito candidatos discutiram temas lançados pela organização do encontro ou escolhidos pelos próprios partidos e alianças. Nas duas horas, o debate foi dividido em cinco blocos, sendo que no primeiro uma mesma pergunta da organização foi feita para todos; no segundo, terceiro e quarto blocos os candidatos formularam perguntas entre eles, com réplica e tréplica; e, no último, o tempo foi reservado para as considerações finais.

Eduardo Leite (PSDB), Edegar Pretto (PT), Vieira da Cunha (PDT), Luis Carlos Heinze (PP), Onyx Lorenzoni (PL), Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC) e Vicente Bogo (PSB) defenderem propostas e reafirmaram as candidaturas nacionais. O primeiro encontro ficou marcado mais por ter sido um teste entre opositores e prováveis apoiadores na possibilidade de um segundo turno do que por apresentação de propostas e planos de governo.

A primeira pergunta proposta foi sobre as limitações orçamentárias, o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e as alternativas de busca de recursos para investimentos. Argenta (PSC, Solidariedade e Agir) propôs diminuir cargos em comissão, vender imóveis sem uso e gerar empregos, enquanto Jobim (Novo) defendeu a liberdade econômica e um Estado que “não atrapalhe” o cidadão empreendedor. Vieira (PDT e Avante) garantiu que não optará pelo modelo de privatizações, uma vez que são recursos que, assim como chegam aos cofres públicos, se esvaem com facilidade. A solução passaria por uma gestão eficiente, além de rever benefícios fiscais e contestar dívida com a União. Pretto (PT, PCdoB, PV, PSOL e Rede) também mencionou rever o RRF, lembrando que o acordo feito com o governo federal congelou o orçamento e “condena o Estado a uma subordinação”.

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