Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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No balanço dos números, por Míriam Leitão/O Globo

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A corrida presidencial começa com o favoritismo de Lula, e um ambiente econômico benéfico a Bolsonaro. Os pré-candidatos à Presidência Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet Montagem / Editoria de Arte

 

 

A diferença a favor de Lula em São Paulo e em Minas, de 10% e de 13%, reforça a posição do petista no Sudeste e confirma o favoritismo de Lula nessa entrada oficial da campanha eleitoral, faltando apenas 47 dias para a eleição no primeiro turno. O resultado de 44% para Lula e 32% para Bolsonaro, pelo Ipec, marca um ineditismo. Nunca um presidente disputou a reeleição numa situação tão desfavorável. Há outros dados contra o presidente. No cenário do segundo turno, ele tem 35%, ou seja, ganha apenas três pontos mostrando que tem mais teto que Lula. O ex-presidente agrega sete pontos entre o primeiro e o segundo turnos.

Serão dias intensos. Todos os dias. Hoje, no Tribunal Superior Eleitoral, podem se encontrar Lula e Bolsonaro. Podem se ver também Dilma e Temer. O roteirista do Brasil capricha nas cenas emblemáticas. E eles estarão juntos na posse do ministro Alexandre de Moraes, que tem sido o mais duro com os bolsonaristas e foi indicado pelo ex-presidente Temer, que Dilma, ainda hoje, define como “o traidor”.

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