Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Epicentro da crise entre TSE e militares, comissão tem futuro incerto na gestão Moraes, por Rafael Moraes Moura/O Globo

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Encerramento do grupo pode acirrar tensões com militares, mas manutenção das atividades pode fomentar questionamentos das Forças Armadas ao processo eleitoral. O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes Divulgação

 

 

Palco do tensionamento das relações entre as Forças Armadas e o Tribunal Superior Eleitoral, a comissão de transparência eleitoral criada pelo próprio TSE tem destino incerto sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes.

A última reunião, por videoconferência, foi em 20 de junho, quando o representante das Forças Armadas no grupo — o general Heber Portella — permaneceu o tempo todo calado e com a câmera desligada.

Foi Portella quem inundou o TSE com 88 perguntas sobre o sistema eletrônico de votação, que serviram de munição para os ataques infundados de Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas — usadas pelos eleitores brasileiros desde 1996, sem nenhuma acusação de fraude comprovada.

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