Porto Alegre, sábado, 20 de abril de 2024
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ICEI-RS mostra confiança em alta entre os industriais no Rio Grande do Sul. Pesquisa da FIERGS subiu para 59,6 pontos em agosto, nível mais alto desde outubro de 2021

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A melhora do cenário econômico nacional fez o Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), nesta quinta-feira (18), voltar a subir em agosto. Passou para 59,6 pontos, 2,2 a mais do que os 57,4 de julho, o maior aumento desde maio de 2021 e o nível mais alto desde outubro do ano passado, 5,4 pontos acima da média histórica. “O otimismo do industrial gaúcho está mais disseminado, refletindo a recuperação da economia depois da crise da pandemia, com a desaceleração da inflação e a queda do desemprego”, diz o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. O ICEI-RS, assim como os componentes, varia de zero a cem pontos. Valores acima de 50 indicam a presença de confiança.

Todos os componentes cresceram em agosto, principalmente os referentes à economia brasileira, que mostraram condições atuais bem mais favoráveis e expectativas em alta. De julho para agosto, o Índice de Condições Atuais registrou o maior crescimento, 3,9 pontos, desde setembro de 2020, atingindo 55, o maior valor desde outubro passado. O avanço e a pontuação acima de 50 mostra que, na avaliação dos empresários, as condições atuais dos negócios melhoraram ainda mais este mês. Essa percepção subiu de 23,3%, em julho, para 33,2%, em agosto, voltando a superar a de piora, que caiu de 30,6% para 16,8% no período. “O aumento e o patamar elevado da confiança industrial gaúcha em agosto foram sustentados agora também pela melhora das condições atuais e não apenas pelas expectativas, como nos meses anteriores. Esses resultados sugerem uma retomada da atividade industrial, que passa por um período de estabilidade”, afirma o presidente.

O Índice de Condições da Economia Brasileira cresceu 6,2 pontos ante julho: alcançou 53,9, respectivamente a maior alta desde junho de 2021 e o maior patamar desde agosto do ano passado. Com isso, o índice voltou a superar os 50 pontos, deixando a faixa de piora em que estava nos cinco meses anteriores. O Índice de Condições das Empresas também cresceu para o maior valor em sete meses: 55,6 pontos em agosto. Em julho, foi de 52,8.

EXPECTATIVAS – Após cair em julho, o Índice de Expectativas voltou a crescer em agosto, para 61,9 pontos. Acima dos 50, indica otimismo ainda mais forte e disseminado do que o apurado em julho, quando chegou a 60,6. Novamente, o componente relacionado à economia brasileira mostrou o melhor desempenho, crescendo de 55,7 para 58,1 pontos, o maior valor desde setembro de 2021. De julho para agosto de 2022, o percentual de empresários otimistas com a economia do País subiu de 38,4% para 42,1% e o de pessimistas caiu de 13,7% para 10,4%. O Índice de Expectativas das Empresas subiu menos entre todos os índices em agosto, 0,8 ponto, para 63,8.

A pesquisa foi realizada entre 1º e 9 de agosto, com 202 empresas, sendo 45 pequenas, 68 médias e 89 grandes. Clique aqui e confira mais informações e a série histórica da pesquisa.