O procedimento de privatização da refinaria gaúcha Alberto Pasqualini (Refap) avançou mais um passo. Em comunicado ao mercado, a Petrobras anunciou o início da chamada fase não vinculante dos processos de alienação que incluem, além do complexo de Canoas, as refinarias Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná.
Conforme a assessoria de imprensa da estatal petrolífera, a fase não vinculante é a etapa na qual os compradores recebem informações restritas sobre o ativo e apresentam uma oferta. Esse momento serve para filtrar a quantidade de interessados que ingressarão na fase vinculante, na qual serão apresentadas informações mais detalhadas sobre o empreendimento e o plano de negócios. Não foi divulgada a previsão de prazo de duração dessa etapa.
“Uma coisa importante nesse comunicado: mesmo estando em um semestre de eleição presidencial, a Petrobras retomou o andamento do processo de venda das refinarias”, frisa o diretor da MaxiQuim Assessoria de Mercado, João Luiz Zuñeda. Ele admite que foi uma surpresa o avanço de forma tão rápida. Para o consultor, essa decisão demonstra que a atual direção da Petrobras pensa que não se deve perder tempo, independentemente se conseguirá vender ainda neste ano ou não os complexos.
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