Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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Bolsonaro ataca Lula e volta a defender excludente de ilicitude para policiais, por Iander Porcella/O Estado de São Paulo

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Em comício em Belo Horizonte, candidato à reeleição diz ter orgulho por não haver um ‘comunista’ sentado na cadeira da Presidência. Presidente Jair Bolsonaro é escoltado por seguranças em comício na Praça da Liberdade em Belo Horizonte Foto: Douglas Magno/AFP

 

 

Em seu primeiro comício da campanha eleitoral em Belo Horizonte (MG), nesta quarta-feira, 24, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto e visitou a cidade seis dias atrás. Em discurso na Praça da Liberdade, o candidato à reeleição disse ter orgulho por não haver um “comunista” sentado na cadeira da Presidência. Bolsonaro também repetiu a promessa de aprovar no Congresso o excludente de ilicitude para policiais militares se ganhar um segundo mandato.

“Dizer a vocês que ser presidente é difícil, mas o grande orgulho que tenho é saber que naquela cadeira em Brasília não tem um comunista sentado nela. Lá tem bandeira verde e amarela. Lá não tem foice e martelo (símbolo do comunismo). Lá tem liberdade, com respeito ao seu povo, com defesa da família brasileira”, declarou Bolsonaro, cercado de apoiadores e de políticos aliados, como o senador Carlos Viana (PL), candidato ao governo de Minas Gerais.

Num trio elétrico, o presidente manteve a estratégia adotada recentemente de citar países governados pela esquerda onde há crises econômicas ou ditaduras. Para atacar Lula, recorreu à Nicarágua de Daniel Ortega. “Um país onde não se tem mais liberdade, um país onde se fecham emissoras de rádio de católicos. Um país onde se prendem padres. Esse é o país que Lula da Silva defende lá fora”, afirmou o candidato à reeleição.

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