Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
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Orçamento secreto, corrupção e ataques a Bolsonaro e Lula dominam debate ‘Estadão’/Eldorado; O Estado de São Paulo

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Artilharia dos candidatos também se voltou contra Lula, que não compareceu ao encontro realizado em parceria com SBT, CNN Brasil, Veja e NovaBrasil FM. Candidatos Felipe d'Avila (Novo), Soraya Thronicke (União) e Simone Tebet (MDB), durante debate 'Estadão'/Eldorado. Ao centro, púlpito reservado a Lula (PT), que não compareceu ao encontro Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

 

 

Promovido pelo Estadão e a Rádio Eldorado, em parceria com SBT, CNN Brasil, Veja e NovaBrasil FM, o debate entre candidatos ao Palácio do Planalto foi marcado, na noite deste sábado, por críticas ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, por faltar ao programa, e ao presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição pelo PL. O petista foi reiteradamente associado à corrupção, enquanto as contestações mais veementes ao atual chefe do Executivo partiram das duas postulantes mulheres ao cargo – Simone Tebet, do MDB, e Soraya Thronicke, do União Brasil.

Candidato do PDT, Ciro Gomes, que também não poupou Bolsonaro, destinou ataques mais fortes a Lula, de quem é alvo de uma campanha por voto útil para que a eleição se encerre no primeiro turno, marcado para o próximo dia 2.

Felipe d’Avila, do Novo, reforçou o discurso antipetista, ao mesmo tempo que Padre Kelmon (PTB) atuou como linha auxiliar do atual presidente, ao defendê-lo por ser alvo, segundo ele, de cinco candidatos, e ao afirmar que o governo “está em boas mãos, sim”.

Nesse cenário, o presidente demonstrou mais segurança, diferentemente de outros evento nos quais foi confrontado nesta eleição. Lula, por sua vez, optou por faltar ao debate, sob alegação de conflito de agendas.

Enquanto o debate era transmitido dos estúdios do SBT, em Osasco, o petista fazia ataques a Bolsonaro, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. “Ele vai ser ladrão ou não quando eu tomar posse e acabar com esse sigilo”, disse Lula, em referência aos decretos de cem anos impostos por Bolsonaro a atos do governo.

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