Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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Guerra na Ucrânia: Putin endurece pena contra desertores; China lança nova advertência a Moscou; da RFI

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Reservista russo convocado para combater na Ucrânia abraça a mãe, na entrada de um centro de recrutamento militar em Volgograd, na Rússia. 24 de setembro de 2022. AP

 

 

Em meio à mobilização de reservistas, o presidente russo, Vladimir Putin, aumentou neste sábado (24) para 10 anos de prisão a pena aplicada a militares que desertarem do Exército ou se recusarem a combater na Ucrânia. Putin também assinou uma lei que facilita a obtenção da cidadania russa por estrangeiros, se eles se alistarem por pelo menos um ano. Na ONU, a China enviou uma nova advertência a Moscou, ao pedir que o conflito não “transborde” para outros países.

Isolado e acumulando reveses no conflito, o líder autoritário russo ainda substituiu no sábado seu principal oficial de logística militar. A mudança no Estado-Maior da Rússia ocorre em meio a uma grande campanha de mobilização de soldados e a dificuldades logísticas no conflito. Kiev recupera cada vez mais territórios, desde que iniciou uma contraofensiva no início de setembro.

“O general Dmitri Bulgakov foi dispensado de suas funções como vice-ministro da Defesa” e será substituído pelo coronel-general Mikhail Mizintsev, de 60 anos, informou o Ministério da Defesa da Rússia. A mobilização parcial anunciada por Putin na quarta-feira (21) será, provavelmente, um dos primeiros grandes desafios logísticos do novo vice-ministro, já que as centenas de milhares de reservistas convocados precisarão ser equipados e treinados antes de seguir para as frentes de combate na Ucrânia.

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