A soma de abstenção, votos brancos e nulos vem aumentando no Rio Grande do Sul ao longo da realização de eleições ao Piratini na última década. É o que mostra um levantamento feito pelo Jornal do Comércio com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O maior volume de abstenções e votos brancos e nulos para governador registrado foi no segundo turno da votação de 2018 no Estado: 32,75% dos gaúchos.
Analisando os pleitos de 2010, 2014 e 2018, a média chega a 27,7% no primeiro turno e 29,5% no segundo turno, quase um terço do eleitorado gaúcho. Em 2018, ano das mais recentes eleições gerais realizadas, havia 8.354.732 eleitores residindo no Estado. Hoje, o montante de eleitores gaúchos aptos a votar é de 8.593.469. Os votos brancos e nulos consideram especificamente a votação para governador.
No entanto, sozinhas, as abstenções têm crescido mais do que sua soma com nulos e brancos: no primeiro turno das eleições gerais no RS, em 2010 a abstenção foi de 14,85%; em 2014, de 16,79%; e em 2018, de 18,14%, num crescimento médio de 10,5%. No segundo turno, a abstenção diminuiu 3,5% entre 2014 e 2018 (em 2010 não houve segundo turno no Estado).
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