Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Grandes igrejas evangélicas aumentam poder no Congresso e bancada fica mais ‘conservadora’, por Daniel Weterman/O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Mais de 60% dos deputados federais da Frente Parlamentar Evangélica foram reeleitos e grupo é reforçado por novos bolsonaristas. Esquerda emplaca nomes conhecidos, como Marina Silva, mas ainda é minoria. Fiéis participam de culto na congregação evangélica Sara Nossa Terra, em São Paulo Foto: Sebastião Moreira/EFE

 

 

A bancada evangélica será reforçada por campeões de voto e pelo aumento do poder das grandes igrejas do segmento no Congresso Nacional, ganhando evidência na defesa da pauta de costumes, a partir de 2023. Levantamento feito com base no resultado das eleições deste ano mostra que, dos 203 integrantes da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, 177 foram candidatos a novo mandato. Deste total, 109 tiveram sucesso, uma taxa superior a 60%.

Além da reeleição de deputados que já ocupam uma vaga na Casa, a bancada será reforçada por novatos e campeões de voto nos Estados. O bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), integrante da Comunidade Evangélica Graça e Paz, foi o deputado mais votado do Brasil, com 1,492 milhão de votos. Na outra ponta, o deputado André Janones (Avante-MG), da Igreja Batista da Lagoinha e aliado do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, foi reeleito com votação expressiva (238.967 votos). Janones conquistou o segundo lugar em Minas.

Leia mais em O Estado de São Paulo