O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu a campanha do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), de usar na propaganda eleitoral um vídeo em que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello fala sobre a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirma que o petista “nunca foi inocentado”.
Na propaganda feita pela campanha de Bolsonaro, Marco Aurélio Mello explica que as condenações que Lula recebeu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro nos casos do triplex do Guarujá (SP) e de um sítio de Atibaia (SP) foram anuladas pelo STF e diz que “o Supremo não o inocentou, o Supremo aceitou a nulidade dos processos crime”.
As falas do ministro aposentado eram seguidas pelos comentários de um locutor e uma mulher que chamavam Lula de “corrupto” e “ladrão”. De acordo com Sanseverino, o uso dessas expressões ultrapassa “os limites da liberdade de expressão”. Por isso, o ministro decidiu proibir a veiculação da peça inteira.
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