Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Cotado para integrar governo, Meirelles defende reforma administrativa, por Rosana Hessel/Correio Braziliense

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Cotado para integrar governo, Meirelles defende reforma administrativa, por Rosana Hessel/Correio Braziliense No primeiro discurso após a vitória, Lula anuncia que adotará como prioridade o combate à fome. Cotado para integrar o governo, Henrique Meirelles afirma ao Correio que reforma administrativa é essencial para obter receitas. (crédito: Reprodução/Youtube @Lula)

 

 

Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará desafios redobrados no seu terceiro mandato como presidente da República. No primeiro discurso como presidente eleito, ontem, Lula afirmou que sua prioridade será acabar com a fome no Brasil. “O Brasil é minha causa, o povo é a minha causa, e combater a miséria é a razão pela qual eu vou viver até o fim da minha vida”, disse. Sem dar pistas sobre quem estará à frente da equipe econômica do novo governo, o petista foi enfático ao afirmar que vai fazer “a roda da economia voltar a girar”. Mas, para cumprir promessas como retomar o aumento real do salário mínimo, recuperar o programa Minha Casa Minha Vida, manter o auxílio de R$ 600 para os mais vulneráveis, conceder isenção do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, e, ainda, criar um programa para os endividados, é preciso arrumar fontes de receita, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Essa tarefa não será fácil, especialmente porque o atual governo deixará como herança um rombo fiscal gigantesco, devido à série de benefícios adotados nos últimos meses para pavimentar a reeleição de Bolsonaro, que acabou derrotado. As estimativas desse buraco fiscal, entre analistas do mercado, variam de R$ 150 bilhões a R$ 430 bilhões. No discurso, Lula disse que não tomará decisões que impactam a vida dos brasileiros “em sigilo”, e que pretende restabelecer o diálogo com a sociedade e os empresários, recriando o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão, extinto no governo Bolsonaro.

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