Porto Alegre, terça, 30 de abril de 2024
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Cenário para Lula é desfavorável no Congresso mesmo com União Brasil, por Victor Fuzeira e Sandy Mendes/Metrópoles

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Caso União Brasil decida integrar base de Lula, novo governo teria apoio de ao menos 232 deputados e 31 senadores. Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

 

Os recentes acenos do presidente eleito neste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a lideranças do Centrão inflamaram as articulações no Congresso Nacional para construção de uma base sólida de apoio ao governo petista a partir de 2023. É fato que o futuro mandatário não será capaz de governar sem o auxílio de partidos do centro político, e que o obstáculo à nova gestão é enorme.

Se, de um lado, Jair Bolsonaro (PL) perdeu as eleições presidenciais, do outro, o bolsonarismo saiu vencedor na composição do Parlamento. Não à toa o atual titular do Planalto alavancou a eleição das maiores bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Foi o bom desempenho do PL nas urnas que acendeu, no partido, a vontade de comandar uma das Casas do Legislativo.

Lula sabe que terá de enfrentar uma oposição numerosa e barulhenta. Diante disso, trabalha nos bastidores com acenos ao Centrão na expectativa de conseguir demover a rejeição enfrentada dentro do Parlamento. Para isso, o petista decidiu incluir legendas, como PSD e MDB, na equipe de transição de governo; indicou apoio a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Presidência do Senado e deixou em aberto a possibilidade de endossar a reeleição de Lira para o comando da Câmara.

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