Uma deputada federal e quatro estaduais eleitos em outubro declararam que retiraram do próprio bolso para financiar suas campanhas valores superiores ao patrimônio informado à Justiça Eleitoral.
O autofinanciamento também comprometeu valores acima dos bens de dois dos cinco candidatos que mais desembolsaram recursos próprios na campanha, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Resolução do TSE impôs limites ao autofinanciamento, a fim de reduzir o impacto da candidatura de milionários no pleito. O uso de recursos próprios ficou restrito a 10% do limite previsto para gastos de campanha. Também recai o teto, imposto a todos os doadores, de 10% do rendimento declarado no ano anterior à eleição.
Procuradores eleitorais costumam olhar com atenção o uso de recursos próprios porque essa modalidade de financiamento pode ser usada, em tese, para ocultar o real doador da campanha. De acordo com as prestações de contas enviadas ao tribunal, os candidatos tiraram do próprio bolso R$ 191 milhões.
Leia mais na Folha de São Paulo