Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Mourão e Guedes ‘fogem’ de cúpula do G-20 e chanceler comparece no lugar de Bolsonaro, por Felipe Frazão/O Estado de São Paulo

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Mourão e Guedes ‘fogem’ de cúpula do G-20 e chanceler comparece no lugar de Bolsonaro, por Felipe Frazão/O Estado de São Paulo Foto: Sérgio Lima/AFP Publicidade Por Felipe Frazão 13/11/2022 | 05h00 Até a derrota nas eleições, Bolsonaro havia participado de todas as cúpulas do G-20; Carlos França será o líder da comitiva brasileira. O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, foi escalado para liderar a delegação brasileira na reunião do G-20 Foto: Ueslei Marcelino

 

 

Em fim de mandato, o presidente Jair Bolsonaro, primeiro a não se reeleger na história do Brasil, vai enviar uma representação esvaziada para a 17ª Cúpula do G-20, em Bali, na Indonésia. Além de o próprio Bolsonaro ter desistido da viagem, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro da Economia, Paulo Guedes, recusaram liderar a comitiva brasileira. A delegação será chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Além das ausências de Bolsonaro, Mourão e Guedes, outra falta confirmada pelo Estadão é o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O BC disse que não enviará representantes à cúpula.

Criado no fim dos anos 1990, o G-20 é um dos mais importantes fóruns multilaterais econômicos, tendo participação das maiores economias e papel de destaque dos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Eles se reúnem ao longo do ano e preparam o evento principal, que desde a crise financeira de 2008 passou a reunir os chefes de Estado anualmente. Nas cúpulas, são discutidos acordos e coordenadas de ações internacionais entre os países. Os presidentes e primeiros-ministros também costumam aproveitar a ocasião para reuniões bilaterais.

A próxima cúpula, entre 15 e 16 de novembro, é considerada importante por autoridades do governo por causa da situação das economias em todo o mundo, face à inflação global enfrentada pelos países, as consequências da Guerra na Ucrânia e a recuperação pós-pandemia. O governo da Indonésia decidiu promover discussões sobre a transição energética, transformação digital e arquitetura global de saúde, com destaque para distribuição igualitária de vacinas.

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