Diferentemente do primeiro mandato, no qual aprovou a maioria dos projetos reformistas e que envolviam privatizações com alguma facilidade, o governador Eduardo Leite (PSDB) encontrará maior restrição na Assembleia Legislativa na próxima legislatura. Divergências ideológicas dentro dos próprios partidos que comporão a base, ampliação da bancada oposicionista de esquerda e a possibilidade de uma oposição no campo mais à direita são desafios do governo.
Os seis partidos originais da coligação de Leite (PSDB, Cidadania, MDB, União Brasil, PSD e Podemos) elegeram juntos 17 de 55 deputados. Somente a federação liderada pelo PT conquistou 12 cadeiras. Somadas às duas do PSol, são 14 deputados que deverão se opor em projetos mais polêmicos. Até por isso, o governo buscou estreitar laços com partidos como PDT e PSB, que apoiaram a candidatura de Leite no segundo turno, e foram convidados a participar do processo de transição. As duas siglas, somadas, têm cinco cadeiras no Legislativo. Mesmo assim, o processo eleitoral deixou feridas na base.
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