Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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Moro monta estratégia com oposição a Lula para tentar driblar isolamento no Senado, por Mariana Carneiro, Julia Lindner, Gustavo Côrtes e Beatriz Bulla/O Estado de São Paulo

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O senador eleito Sérgio Moro (União Brasil). Foto: Alexandre Meneghini/Reuters

 

 

O senador eleito Sergio Moro (União-PR) deve enfrentar dificuldades no Senado. Parlamentares críticos à Operação Lava Jato querem impedir o ex-juiz, responsável pela condenação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de ocupar espaços estratégicos em comissões e relatorias. Sabendo disso, Moro já começou a procurar possíveis aliados na semana passada, entre eles o líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), para tratar de um bloco de oposição a Lula. No encontro, Portinho sugeriu que Moro dispute a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Isso colocaria o ex-juiz em rota de colisão com Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente do colegiado. Moro também se reuniu com alguns de seus correligionários, como Soraya Thronicke (MS) e Efraim Filho (PB).

Moro enfrenta resistência até mesmo na própria legenda. De acordo com relatos, o presidente do União, Luciano Bivar, guarda mágoa por não ter sido comunicado de antemão que o ex-ministro atuaria como conselheiro de Jair Bolsonaro (PL). Bivar é defensor da aliança com Lula, assim como Davi Alcolumbre.

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