Anne Tropeano passa roupa, preparando-se para o dia atribulado que tem à sua frente.
Ela pega sua alva e sua casula delicadamente bordada – vestimentas usadas pelos padres católicos em todo o mundo. Em um calendário preso na parede, lê-se a anotação em caneta vermelha: amanhã é o “dia da ordenação”.
Mas ela também está ao telefone contratando um segurança para a missa em uma igreja de Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), onde mora. Tropeano imagina que pode haver hostilidade.
“É uma questão tensa. Nem todos estão abertos nem mesmo a considerar a possibilidade de que as mulheres sejam convocadas ao sacerdócio”, afirma ela.
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