Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Lodo de tratamento de água pode regenerar solos, por Lucas Keske/Correio do Povo

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Pesquisa feita pela Embrapa Clima Temperado em parceria com a Corsan permite o uso deste resíduo para melhorar a qualidade de terrenos arenosos, com baixa retenção hídrica, tornandos mais férteis e menos suscetíveis à estiagem | Foto: Corsan / Divulgação / CP

 

 

Um estudo pioneiro no Brasil, coordenado por pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, estabeleceu procedimentos para o emprego seguro do Lodo de Estações de Tratamento de Água (Leta) em solos agrícolas do Rio Grande do Sul. De acordo com os resultados divulgados, esse produto − que neste momento gera custos às companhias de saneamento pois tem de ser destinado a aterros sanitários − pode se tornar parte da cadeia de suprimentos agrícolas e beneficiar produtores, empresas de tratamento de água e o Estado.

Segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), financiadora da pesquisa, apenas as suas estações de tratamento de água geram 51 mil metros cúbicos de Letas anualmente, que representam custo extra à empresa. Dessa forma, a “Pesquisa e desenvolvimento do potencial do uso agrícola de lodos de estações de tratamento de água e de esgoto”, iniciada em 2015, buscou encontrar destinos mais eficiente e menos onerosos para essas substâncias, já tendo resultado em pelo menos duas experiências.

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