Um estudo pioneiro no Brasil, coordenado por pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, estabeleceu procedimentos para o emprego seguro do Lodo de Estações de Tratamento de Água (Leta) em solos agrícolas do Rio Grande do Sul. De acordo com os resultados divulgados, esse produto − que neste momento gera custos às companhias de saneamento pois tem de ser destinado a aterros sanitários − pode se tornar parte da cadeia de suprimentos agrícolas e beneficiar produtores, empresas de tratamento de água e o Estado.
Segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), financiadora da pesquisa, apenas as suas estações de tratamento de água geram 51 mil metros cúbicos de Letas anualmente, que representam custo extra à empresa. Dessa forma, a “Pesquisa e desenvolvimento do potencial do uso agrícola de lodos de estações de tratamento de água e de esgoto”, iniciada em 2015, buscou encontrar destinos mais eficiente e menos onerosos para essas substâncias, já tendo resultado em pelo menos duas experiências.
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