Anthony Amojera é paramédico do corpo de bombeiros, em Nova York, há 19 anos. Ele socorre, diariamente, pessoas com problemas de saúde mental que precisam de tratamento mas estão nas ruas da cidade. Ele e os colegas atendem frequentemente as mesmas pessoas que entram e saem dos hospitais, mas não encontram solução para os problemas financeiros e de saúde que estão enfrentando.
Ele conhece o problema por dois ângulos distintos. Aos vinte anos, Anthony também foi sem-teto. Passou uma noite apenas em um abrigo de Nova York. “Eles não têm pessoal suficiente para atender as pessoas e os lugares não têm segurança”, conta.
Anthony achou melhor dormir em seu carro porque, por sorte, tinha um. E foi o que fez durante dois anos. Hoje ele atende os telefonemas de socorro que são cada vez mais numerosos.
Antes da pandemia, a média era de 3,5 mil a 4 mil chamadas por dia. Hoje são mais de 6 mil e pelo menos 10% são por causa de problemas mentais. Há dois meses, uma colega de trabalho dele perdeu a vida tentando ajudar uma pessoa durante surto psicótico. Levou vinte facadas.
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