Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Parlamentares na transição de Lula indicaram quase R$ 1 bi em emendas de relator, por Mateus Vargas/Folha de São Paulo

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STF deve retomar nesta segunda (19) julgamento do mecanismo, que chegou a ser chamado por petista de 'esquema de corrupção'. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em visita ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) - Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

Deputados e senadores que participaram da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), indicaram cerca de R$ 1 bilhão em verbas de emendas de relator em 2022.

Uma das principais moedas de troca em negociações entre o governo Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso, esse tipo de recurso foi chamado por Lula, durante a campanha, de “maior esquema de corrupção da história do país”.

O petista e seus auxiliares modularam o discurso após a vitória para evitar conflitos com o Legislativo, especialmente com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Desde então, passaram a defender um “pacto” para melhorar o uso da verba.

Entre os membros da transição de Lula, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) indicou a maior cifra, R$ 120,4 milhões, segundo números divulgados pelo Senado. Ele integrou o grupo de trabalho sobre o turismo.

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