Próximo do horário marcado pelo governo gaúcho para a realização do leilão de venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), às 10h, desta terça-feira (20), na B3, em São Paulo, o certame é alvo de várias ações que questionam a privatização da empresa e está envolto em uma verdadeira batalha judicial. No entanto, após pedido de suspensão de liminar proposto pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o presidente da Corte, ministro Lelio Bentes Corrêa, em decisão publicada nesta segunda-feira (19), deferiu parcialmente o pedido e autorizou a continuidade do processo de desestatização da companhia.
Até a tarde desta segunda-feira, o leilão estava suspenso judicialmente, mas o governo do Estado mantinha a disputa agendada, na expectativa de eliminar os obstáculos para a realização do certame. Na semana passada, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS) conseguiu derrubar liminar no Tribunal de Justiça do Estado que impedia a realização da concorrência, mas um outro processo movido pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Rio Grande do Sul (Sindiágua/RS) no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região voltou a suspender o leilão por 90 dias.
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