Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Em jantar com Toffoli e aliados, Bolsonaro se recusou a desmobilizar atos golpistas, por Julia Lindner e Beatriz Bulla/O Estado de São Paulo

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APOIADORES BRASILIA DF28/12/2022 APOIADORES BOLSONARO/ACAMPAMENTO QG NACIONAL - OE - A poiadores do presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (PL), inconformados com o resultado das eleições presidenciais que elegeu o petista, Luiz Inácio Lula da Silva, permanecem acampados em frente ao Quartel General (QG) em Brasília-DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO.

 

 

Em encontro que contou com a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, há cerca de duas semanas, em Brasília, aliados do presidente Jair Bolsonaro fizeram um último esforço para tentar convencê-lo a reconhecer o resultado do processo eleitoral. Argumentaram que o gesto esvaziaria os acampamentos golpistas pelo País. Bolsonaro eximiu-se de responsabilidade e disse que “não mobilizou nada, então não vai desmobilizar nada”. Ele prometeu aos presentes, no entanto, que não faria “nenhuma aventura” em relação ao fim do seu mandato. Outro pedido feito ao presidente, na ocasião, foi para que ele pagasse a dívida brasileira com organismos internacionais, o que foi anunciado pelo Itamaraty nesta semana.

Desde que perdeu a eleição, Bolsonaro apareceu pouco no Whatsapp. Recentemente, ele quebrou o silêncio para compartilhar com aliados a assinatura do indulto a policiais envolvidos no massacre do Carandiru.

Bolsonaro precisa de autorização de sobrevoo e pouso do governo americano para ir ao país, segundo integrantes do governo que costumam organizar a viagem presidencial . A chegada de uma aeronave da FAB nos EUA, ontem, é um indicativo de que o presidente recebeu sinal verde.

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